segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Cérebro

(palestra proferida por mestre Juan)
Fala-se do cérebro na Cosmologia por ser considerado o centro de comando.Não nos interessa a composição da massa encefálica, mas sim a energia 

que aciona e faz com que o cérebro seja, constantemente, uma espécie de “vibrador” – ele vibra sempre. Chegarão a sentir isso quando ficarem mais sensíveis, com o cérebro mais descansado, exacerbado ou tranqüilo. Auriaticamente  pode-se ver e as veias também são vistas. Conforme o ritmo do cérebro, inflam-se as veias dele, aparecem as veias da testa. Está havendo mais eletricidade.

No cérebro há como uma fábrica, onde se pega a essência energética.
Há o cérebro que é um “catador” de forças energéticas, de vibrações naturais, provocações lógicas, assim como se provoca o trovão, como se provoca o raio, as luzes no céu, assim em nosso cérebro há um movimento como de um aparelho eletrônico. Há lâmpadas 

que acendem e um vai e vem, há condutos. Digo sempre que o cérebro parece-se com um sabonete. As energias, ao relacionar-se, abrem canais e condutos que fazem com que você tenha mais capacidade cerebral ao aumentar o número de relações entre as energias. Tem as coisas mais claras, pensa mais e pode ver as coisas com mais amplitude.

Como já disse: existe uma mulher lavando roupa. No 1º tempo da vida, vocês são a roupa. Sua família o lava para cá; diz: “vem para cá, vai para lá”. Seu 1º companheiro diz: “você tem que ser assim”; o professor também. Depois você passa a ser a mulher que lava a roupa e diz: “você não me faça isso, vai por ali”...
Após, passa a ser a verdade: ver, de cima, essa mulher que lava a roupa e entender as duas coisas, por haver participado, digamos, de uma forma yin e de uma forma yang, porquê, ao ser a roupa lavada, você tem uma posição passiva e ao ser a lavadora, você tem uma posição, seria a de visionário, aquele que vê a totalidade e, portanto, pode ver e prever mais do que está vendo, não por um delírio de misticismo, mas por uma conclusão científica.

O cérebro, quando se põe a elucidar a idéia de Deus, se limita, porquê temos uma quantidade de informações na cabeça, se vemos um movimento no chão, imaginamos: é um rato, uma barata, algo caiu. Ouvimos um som e buscamos em nosso arquivo o que nos lembra esse som: “é um carro, ou um cavalo” mas se o cérebro não encontra respostas, fica “doidinho”.isso já sabem.
Essa necessidade de reconhecer o que vê e o que sente, está dentro da capacidade de vida de cada um.
Quando vê uma sombra, reconhece uma pessoa ou um animal, isso está dentro daquilo que já viu na vida. Mas como imaginar Deus? Se nós queremos imaginar Deus, nos encontramos com os limites do cérebro e vamos imaginar Deus fazendo uma salada de todas as coisas bonitas ou grandiosas que nós pensamos, mas sempre vai ser uma idéia de Deus menos que nosso cérebro, porquê foi inventada por ele, unificando. Assim Deus será pouca coisa, sendo menor que nosso cérebro essa idéia.
A Cosmologia, baseada no Tao, parte daquilo que é inexplicável e que você tem que questionar, é como se, de repente, seu íntimo, que ninguém tem que violar, que furar, tirar. O inexplicável é algo que não tem necessidade de ser entendido, o principal é senti-lo.
O cérebro é uma parte que, por mais que se investigue, sempre será inexplicável, porquê é igual à essência do átomo. Vocês sabem que encontraram 12 quartz que compõem o átomo, mas já não têm nome.
Esse centro de informações que é o cérebro, essa caixa de Pandora ou caixa de segredos ou surpresas inexplicáveis que é nossa cabeça, tem a possibilidade de ser administrada.
Pode-se colocar cada coisa em seu lugar. Aí vem o trabalho com o filtro pedras. 

Abra seu filtro, é o livro de estudos.
                                       

Nenhum comentário:

Postar um comentário